26 julho 2006

noturno

Intrusos
Na noite de sono
Insones
No teu devaneio
Certeiros
No incerto abandono
Teus olhos
Teimam em enfrentar o desassossego na noite calada

Trêmulas
Na hora tardia
Cansadas
Não deixam de amar
Amantes
A espera do dia
Tuas pernas
Arqueiam para amar na infame e tarde madrugada

Molhada
De tanto beijar
Suada
De tanto querer
Brilhante
Na luz do luar
Tua boca
Consome o gosto do mar que brota na pele eriçada

9 comentários:

Santa disse...

A imagem plástica é de arrebentar!!! As escritas, estilhaços!!

Rosario Andrade disse...

Ola Silvio,
As palavras estalam de sensualidade!

(Em resposta a sua questao:A ligacao de Alkmin a Opus Dei é sobejamente badalada. Se quiser saber mais basta ir ao Google e fazer uma busca de "Geraldo Alkmin+Opus Dei", há imenso material. De uma olhada...vale a pena! Para bem do Brasil gostava bem que nao fosse verdade!...
Bjico

Cristiano Contreiras disse...

excitações do cotidiano..

Al Berto disse...

Viva:

Gostei da visita.

Um abraço,

Raquel disse...

desejos nas palavras voando como passaros a procura de um lugar pra pousar...

Al Berto disse...

Viva:

Aguardo sua visita e comentário lá no EG.

Um abraço,

Géh disse...

Sílvio....

Sou editora da revista Géh - www.gehspace.com

Gostaria muito de publicar alguns de seus contos e poemas na seção Literótica e Amores Urbanos.

Este é meu email geh@gehspace.com

Beijos
Géssica.

P.s Já linkei em favoritos..... Já pensou em usar Feeds?

Saramar disse...

Sílvio,
sei lá se estou doida, mas ler este poema foi um transe. E talvez até tenha desentendido tudo.
O sexo na madrugada e o cansaço dessas pernas me levaram a outras realidades, tristes e frias.

Mas, como sempre, tenho que voltar e voltar.


Beijos

S.B.S. disse...

Parece Dalí!