Tem outro que vive em mim
Quando sorrio, me contém
Quando grito, me chama
Quando choro, me consola
Quando avanço, me detém
Quando paro, me olha
Quando desisto, me inflama
De dentro, ele pede e impede
Quando me contém, espaço
Quando me consola, um lenço
Quando me chama, barulho
Quando me detém, palhaço
Quando me olha, silêncio
Quando me inflama, mergulho
Neste desencontro em mim
Paradigma, dicotomia
Ora dizendo não, Ora que sim
Um que se joga e bebe d'água
E o outro se embriaga de absinto
No meu deserto ou ele naufraga
Quando sorrio, me contém
Quando grito, me chama
Quando choro, me consola
Quando avanço, me detém
Quando paro, me olha
Quando desisto, me inflama
De dentro, ele pede e impede
Quando me contém, espaço
Quando me consola, um lenço
Quando me chama, barulho
Quando me detém, palhaço
Quando me olha, silêncio
Quando me inflama, mergulho
Neste desencontro em mim
Paradigma, dicotomia
Ora dizendo não, Ora que sim
Um que se joga e bebe d'água
E o outro se embriaga de absinto
No meu deserto ou ele naufraga
ou se recolhe ao labirinto
16 comentários:
Viva Silvio:
Após ver o seu último comentário no blog da Santa resolvi consultar o seu.
Antes de tudo gostaria de lhe dar os parabéns pelo dito cujo, pois está brilhante.
Chegado aqui vejo que optou por dar um tema soft ao seu...opcções...que obviamente respeito.
Mas deixe que lhe diga que porventura se estará a perder alguém que poderia dar um contributo muito interessante para o debate da actualidade.
Fico a aguardar a sua visiata e os seus comentário no Estados Gerais.
Proponho-lhe a troca de links...aguardo a sua posição.
Cumprimentos,
"Quando desisto, me inflama"... Nossa!
Descreve o estado de afliação com a maestria dos grandes.
Es un inmenso placer poder contar con ese otro esencial, parte inseparable nuestra, que nos acompaña siempre fiel y sin abandonos.
Un abrazo entrañable, hermano Silvio
Hannah
Amigo
Vi o link no blog da Santa, o que já dá garantia de acessar um bom blog. Comprovado ao entrar neste. Os poemas são de alto nível literário. Tens algum livro publicado?
Sílvio, os dois, o Daimon, o anjo e não, na luta fecunda que traz à luz suas palavras e estas ressoam dentro da alma da gente.
Perfeito!
Beijos
e de qual deles vc mais gosta...
olha é um segredo... em mim acho que tem mais ou menos umas seis...
=P
Que belo poema!
Dá vontade de cantar ,
alçar vôo.
Leio sempre que posso seus comentários lá na Santa. Até que enfim, cheguei aqui em seu Blog!Apesar dos pesares,Sílvio, VIVA O BRASIL como dizia Policarpo Quaresma.
Beijos
Te espero no Arte Incomum. Bjs
O meu post é sobre o que os jovens pensam sobre cultura. Acho que o senhor vai gostar de saber o que eles responderam. Bom domingo
Me cuesta mucho leer la prosa y los textos de tus otros blogs, pero disfruto con el ritmo musical de las poesías, en tu idioma, esto no me cuesta, me suena hermoso. Una gozada. Un abrazo
Caro Sílvio
Agradeço a visita. Para que gastar com retórica se já fazes política através da arte? No meu humilde entender, com competência e talento. Parabéns!
Parabéns, o comentário na Santa vira post. Ah! Os artistas, são demais!!!
Puxa, e eu fiquei este tempo todo praticamante hibernado perdendo a beleza que emana dos teus poemas.
Estou voltando a ativa.
Ah, mas talvez não fosse eu, de repente era o outro...
Abraços!
Ai,ai,ai... Essa família ainda me mata:)))
O poema é muito bom, Sílvio.
É o verso e o re-verso.
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