17 maio 2006

torpor




Se temo que o tempo seja tarde
Já tremo neste vento que urge
Extremo temor do que arde
E invade o momento que surge

Detenho comigo tua fonte
Não tenho o que penso que penso
E vou-me contigo ao horizonte
Elevo pra longe o teu senso

Sossego o cego desejo
Sentindo e vindo sereno
Sacio teu cio que antevejo

Persigo o ensejo do beijo
Percebo teu doce açoite
Amando-a o resto da noite

6 comentários:

Saramar disse...

Sílvio, meu querido Poeta.

Um brinde, um canto ao amor, ao momento infinito e breve do amor.
Belíssimo!

Beijos

Santa disse...

Sílvio querido,

Demorei a chegar. Não foi falta de atenção. Estive fora do ar por uns dias. Problemas sérios na minha máquina..

Bjs

mixtu disse...

canto ao encanto do amor e do desejo...
e quem escreve assim... ama e é poeta, abraços atlânticos

Rebecca disse...

Oi, passa lá em casa...Criei coragem e comecei abrir a caixinha de Pandora (rsss)

Duda disse...

Sílvio, sossegar "o cego desejo", como se faz isso???

Anônimo disse...

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