Se temo que o tempo seja tarde
Já tremo neste vento que urge
Extremo temor do que arde
E invade o momento que surge
Detenho comigo tua fonte
Não tenho o que penso que penso
E vou-me contigo ao horizonte
Elevo pra longe o teu senso
Sossego o cego desejo
Sentindo e vindo sereno
Sacio teu cio que antevejo
Persigo o ensejo do beijo
Percebo teu doce açoite
Amando-a o resto da noite
Já tremo neste vento que urge
Extremo temor do que arde
E invade o momento que surge
Detenho comigo tua fonte
Não tenho o que penso que penso
E vou-me contigo ao horizonte
Elevo pra longe o teu senso
Sossego o cego desejo
Sentindo e vindo sereno
Sacio teu cio que antevejo
Persigo o ensejo do beijo
Percebo teu doce açoite
Amando-a o resto da noite
6 comentários:
Sílvio, meu querido Poeta.
Um brinde, um canto ao amor, ao momento infinito e breve do amor.
Belíssimo!
Beijos
Sílvio querido,
Demorei a chegar. Não foi falta de atenção. Estive fora do ar por uns dias. Problemas sérios na minha máquina..
Bjs
canto ao encanto do amor e do desejo...
e quem escreve assim... ama e é poeta, abraços atlânticos
Oi, passa lá em casa...Criei coragem e comecei abrir a caixinha de Pandora (rsss)
Sílvio, sossegar "o cego desejo", como se faz isso???
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