A cura do que eu percebo
Não está na espera
Não está na esfera
De qualquer placebo
A dor do desassossego
Não vara a madrugada
Não sara na encruzilhada
Ou ronda teu aconchego
A pena a que me apego
É à custa de meu flagelo
É a busca de meu singelo
Medo do que carrego
Revolto neste roteiro
Devaneio meio solto
Meio forasteiro
Não está na espera
Não está na esfera
De qualquer placebo
A dor do desassossego
Não vara a madrugada
Não sara na encruzilhada
Ou ronda teu aconchego
A pena a que me apego
É à custa de meu flagelo
É a busca de meu singelo
Medo do que carrego
Revolto neste roteiro
Devaneio meio solto
Meio forasteiro
Alheio a todo abandono
Absorto feito nevoeiro
Morto feito forasteiro
Inteiro e meio torto
Um jeito de desespero
7 comentários:
Silvio, vim conhecer seus outros blogs e saio daqui mais deslumbrada com sua palavra. Vou linká-lo no meu blog, possso?
Oi!
Passando...
Olá, passei para ler os seus posts e convidá-lo a visitar-me no meu novo endereço:
www.amr-ela.com
Bom fim-de-semana
Silvio, por vezes, seus versos são estonteantes, como neste belo poema. Fico dando voltas entre eles, buscando uma solução e me parece que cada verso é um poema.
Maravilhoso.
Obrigada
Beijos
passar por aqui e saborear os teus belos poemas, encanta-me e sacia a minha sede Sílvio
cada verso teu é emoção
beijinhos para ti
lena
puxa
pensei que eu sabia fazer poesia...
que lindo.
beijo no coração
gostei muito deste poema. obrigada Silvio.
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